Game of Thrones - 1ª Temporada (Parte um)

Pensando em você, nosso leitor que acha complexa a trama de Pretty Lilttle Liars e ás vezes não entende os casos semanais de Drop Dead Diva, fizemos essa review - na verdade tá mais um resumo mesmo - da primeira temporada da série estreante mais bombada de 2011. Como Game of Thrones tem sete reinos e mais personagem que novela do Manoel Carlos, não conseguirei falar sobre tudo e serão dois posts. Até porque né? Não sou obrigado.

O história começa com Robert Baretheon, Rei dos Sete Reinos, casado com Cersei Lannister (irmã de Tyrion, o anão e de Jaime, o Principe Encantado de Shrek), pai de Joffrey e um monte de remelento irrelevante indo visitar seu amigo Ned Stark, Lorde de Winterfell, casado com a mãe do Nathan de Misfits, pai de Arya, Bran, Robb, Sonsa, Jon Snow e um menino que só falou uma frase nos 10 episódios. Robert foi lá oferecer o trabalho de Mão do Rei, que consiste basicamente em fazer todas as obrigações do rei e continuar sendo ninguém na balada medieval. Claro que o otárissimo Ned aceita.

Também no primeiro episódio Viserys Targaryen dá sua irmã Daenerys à Khal Drogo em troca do seu exército. Os donos dos cabelos mais descoloridos da tevê desde que Poker Face saiu da programação da MTV são filhos do antigo rei dos Sete Reinos e, por isso, se acham no direito de retomar o poder. Depois do casamento embalado por um delicioso Perreo Chacalonero começa um plot em que Kolenerys tenta domar seu homem. Irrelevantissimo, não fosse uma serviçal velchraki ensinando técnicas dominatrix.

Até ai tudo muito bem, o negócio começa a ficar bom quando Bran vai praticar le parkour pelo reino, sobe uma torre qualquer e pega Cersei e Jamie no flagra. O relacionamento mais pecaminoso da história: adultério, incesto e fica a dúvida se configura masturbação já que os dois são gêmeos e possuem quase o mesmo DNA. O Principe Encantado simplesmente encarna Alexandre Nardoni e empurra o menino lá de cima, deixando-o paraplégico. Recomendamos o blog da Luciana como fonte de esperança e inspiração.

Alguns dias depois tentam matar Bran com uma adaga dos Lannisters mas Catelyn o salva, passando a considerá-los inimigos. Ninfadora Tonks tenta e não consegue o sequestrar, é escravizada e os dois acabam se tornarnando "amigos". Viserys continua a destratar Daenerys, que ganha uns antigos ovos de dragão, o amor de Khal e vai se tornando a Khaleesi do seu povo. Cada um dos filhos Stark tem seu lobo e Joffrey dá a louca quando é mordido pela de Arya, Nymeria. Ela, demonstrando sua deliciosa insubordinabilidade, manda a loba fugir e é a da prometida Sonsa que é morta. Lady é assassinada (/vegan) brutalmente por Ned para demonstrar sua fidelidade à Coroa numa cena cheia de apelo Marley & Eu.

Catelyn fica louquissima, vai atrás do anão que até agora só fazia transar com quengas aleatórias na série e o sequestra, acusando-o de tentar matar seu filho. Ocorre um julgamento por luta e ele é solto, mas depois novamente "sequestrado", dessa vez por um bando de selvagens. Ned larga a posição de Mão do Rei (até agora nem fiz piada com esse termo, sou fino) por não concordar de matar Daenerys, já embuchada por Drogo. Como quem não tem nada pra fazer na vida, ele pega uns livros e descobre que todos da linhagem Baretheon são morenos, Joffrey o único mais loiro que a Xuxa. Bran recupera a memória e mostra que poderia sobreviver em um drama da CW contando logo toda a safadeza que viu pro pai, que rapidamente junta as peças.

Viserys chega alterado exigindo sua posição de líder durante um ritual dothraki em que, numa cena claramente baseada em Survivor (No Limite pras plagiadora), sua irmã come um coração de cavalo para provar sua fortaleza. O coração era de verdade e ela nem precisou atuar, conta a atriz que botou tudo pra fora depois. Irritado com o falatório, Khal resolve jogar ouro fervente na cara do cunhado, tornando-o assim um defunto que vale mais do que dinheiro.